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Tratamentos avançados em fisioterapia, em Fortaleza, Ceará.

Incontinência Urinária

Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS) é toda perda involuntária de urina.

  • A incontinência urinária (IU) é comum em mulheres, podendo acometer até 50% delas em alguma fase da vida.
  • 47.6% das mulheres na menopausa sofrem de IU, contra 28,2 das que não atingiram o climatério.

A mucosa uretral sofre significativa alteração na sua vascularização e conseqüentemente na sua coaptação durante o climatério, ou seja, com a diminuição da produção de hormônios femininos.

 Continência urinária é a capacidade normal de uma pessoa p/ acumular urina, com controle consciente sobre o tempo e o lugar p/ urinar.

 

 

Enchimento vesical:

Inicia-se após cada micção, dá-se pela combinação de propriedades passivas da bexiga e sua inervação.

 

Predomínio:

  • S.N.Simpático:
  • receptores alfa –adrenérgicos do músc. liso do esfíncter uretral
  • SN. Somático:
  • fibras estriadas do esfícter uretral

Esvaziamento vesical:

  • resulta na complacência vesical
  • Inicia-se com o relaxamento do AP e esfíncter externo da uretra.
  • Ativação excitatória do SNC sobre o SNA parassimpático
  • atua nos receptores da musculatura lisa da bexiga
  • no esfíncter uretral

    * causando contração do detrusor e relaxamento da uretra


Fatores necessários para continência urinária

Pressão intra-uretral (mecanismo esfincteriano multifatorial):

  • fibra musculatura estriada e lisa
  • tec. conjuntivos uretral e peri-uretral
  • mucosa
  • plexo vascular submucoso

“O trato urinário baixo feminino, com suas funções antagônicas de armazenamento e eliminação da urina, possui complexo mecanismo de controle, que depende da adequada integridade anatômica da bexiga, da uretra e do APâ€(Mitrano, 2003).


Incontinência urinária X Qualidade de Vida:

  • Isolamento social
  • Estresse emocional (depressão)
  • Alteração do sono ou do repouso
  • Disfunção sexual

Classificação da Incontinência Urinária

  • Vesical
  • Esfincteriana
  • Mista
  • Extra- uretral

        OU 

  • De Esforço ou Stress: perda de urina aos esforços como tossir, espirrar ou gargalhar
  • Urge- incontinência: perda de urina acompanhada de urgência urinária
  • Mista: associação da incontinência urinária de esforço e da urge-incontinência
  • Reflexa: desordens neuropáticas da bexiga e da uretra ou hiperreflexia do detrusor
  • Por Transbordamento: causada por obstrução ou atonia vesical
  • Extra Uretral: de causas congênitas e ou causadas por fístulas
  • Funcional: pode ser temporária e geralmente causada por medicamentos ou alteração cognitiva

Incontinência Urinária de Esforço - (IUE)

É a perda urinária com manobra de esforço, na qual a pressão intra-abdominal excede a pressão uretral, na ausência da contração do músculo detrusor. 

  • 10,7% das queixas urinária nos consultórios ginecológicos
  • 20% mulheres no período reprodutivo e 40% pós-menopausa têm perda de urina

Sintoma:

perda involuntária de urina durante esforço físico.

Sinal:

identificação da perda de urina pela uretra, sincrônica ao aumento de pressão abdominal.

Condição:

perda de urina quando a pressão vesical excede a pressão uretral, na ausência de atividade do detrusor.


Perda com:

  • tosse
  • espirro
  • atividades esportivas
  • mudanças de postura

Causas:

  • por hipermobilidade do colo vesical
  • por defeito esfincteriano da uretra
  • ambas

Classificação da IUE (segundo Blaivas e Olsson):

  • Tipo 0: IUE sem demonstração objetiva de perda, colo vesical e uretra abrem durante esforço
  • Tipo I: colo vesical e uretra abrem e descem menos de 2cm durante esforço, com discreta procedência da parede vaginal anterior
  • Tipo IIa: colo vesical e uretra abrem e descem mais de 2cm durante esforço, com procedência da parede vaginal anterior
  • Tipo IIb: colo vesical e uretra ficam abaixo da borda inferior da sínfise púbica no repouso, podendo descer durante esforço
  • Tipo III: colo vesical e uretra estão abertos durante repouso, na ausência de contração do detrusor

Nas IUE tipo I e II a primeira opção de tratamento deve ser conservadora, ou seja, o tratamento com a Fisioterapia do Assoalho Pélvico. Já na IUE tipo III há perdas de urina aos mínimos esforços, com lesão do mecanismo esfincteriano e abertura do colo vesical. Neste caso o tratamento é a correção cirúrgica

Veja tratamento para IUE com a Fisioterapia do Assoalho Pélvico!

 

Urge-Incontinência

Perda de urina associado a forte desejo de urinar
É uma condição na qual ocorre contração do músculo detrusor durante o enchimento vesical, espontaneamente ou provocada por certas manobras, enquanto a paciente tenta parar a micçãoâ€
30 a 60 % das mulheres c/ queixa de perda urinária apresentam Bexiga Hiperativa

 

Bexiga Hiperativa:

A hiperatividade do detrusor é caracterizada por contração não-inibida do músculo detrusor de forma abrupta e involuntária. Caracterizada por bexiga hiperativa quando de origem idiopática e, bexiga hiperativa neurogênica quando a origem é neurológica (ICS,2002)
 

Quadro Clínico da Bexiga Hiperativa:

  • Aumento da freqüência urinária: mais de 8 micções/dia
  • Urgência miccional: desejo repentino, dificilmente inadiável de urinar
  • Urge-incontinência: perda urinária precedida por urgência urinária
  • Enurese noturna: micção durante o sono
  • Noctúria: acordar mais de 1 vez para urinar
  • Perda de urina aos esforços: o esforço como fator desencadeador de contrações não-inibidas
  • Perda urinária durante relação sexual

Veja tratamento para Bexiga Hipertiva com a Fisioterapia do Assoalho Pélvico!

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