Bem Viver

Algumas doenças da Próstata:

• Hiperplasia Prostática Benigna - HPB
• Câncer da Próstata
• Prostatites

Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

• É um distúrbio masculino que aumenta o tamanho da próstata, dificultando o esvaziamento da bexiga
• atinge 50 % dos homens na faixa dos 50 anos
• Dentro da próstata ocorre a transformação de testosterona em dihidrotestosterona (responsável pelo controle do crescimento prostático)
• Em um jovem, pesa cerca de 20 g e tem o tamanho aprox. de uma noz.
• Estima-se que a partir dos 31 anos, passa a crescer na base de 0,4 g/ano
• na idade avançada pode atingir volumes de 60 a 100g

Sintomas relacionados ao crescimento prostático:

•    Obstrutivos:
–    relacionados à compressão mecânica da uretra por aumento do tamanho da próstata.

•    Irritativos:
–    provocados pela instabilidade ou alteração funcional da bexiga

 

Principais sintomas:

• Sensação de não esvaziar completamente a bexiga após terminar de urinar.
• Necessidade freqüente de urinar novamente menos de 2 horas após ter urinado.
• Jato urinário que pára e recomeça.
• Dificuldade para conter a urina.
• Jato urinário fraco.
• Necessidade de fazer força para começar a urinar.
• Necessidade de levantar à noite para urinar.

Exames realizados pelo urologista para diagnóstico das doenças da próstata:

• Físico:

–    Toque retal

• volume
• consistência
• nódulos
• limites
• sensibilidade

 
• Exames complementares (laboratoriais):

–    urina
–    creatinina
–    PSA
–    US transabdominal
–    US transretal
–    Urodinâmica

 

PSA:

• Valores de referência: até 4,0 ng/dL

Alguns cuidados  devem ser tomados para a realização do PSA: 

 

 

 

A etiologia do câncer de próstata ainda é desconhecida, mas fatores de risco da doença são apontados, tais como:

• idade;
• história familiar;
• raça;
• dieta;
• cádmio;
• hormônios;
• obesidade.

O câncer de próstata é a neoplasia mais freqüentemente diagnosticada nos homens e a segunda causa de morte por doença maligna, depois do câncer de pulmão.

É um tumor que após os 50 anos de idade tem sua incidência aumentada em dobro a cada década de vida.

Calcula-se que aproximadamente 400.000 pessoas acima de 45 anos tenham a doença, mas anualmente apenas 35.000 casos são diagnosticados, e desses casos, 8.000 levam a óbito.
(Sociedade Brasileira de Urologia, 2006)

Algumas complicações podem ocorrer com o procedimento cirúrgico, principalmente quando se opta pela prostatectomia radical, os pacientes podem apresentar problemas geniturinários e sexuais

 

ONDE FICA A PROSTATA?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TRATAMENTOS DO CâNCER DE PRÓSTATA

• Cirúrgico
• Prostatectomia radical aberta ou laparoscópica
• Radioterapia
• Bloqueio hormonal
• Quimioterapia

Fatores de risco para incontinência urinária pós-operatória (pós-prostatectomia radical):

• Idade
• Estágio da doença
• Tamanho da próstata
• Técnica cirúrgica
• Experiência do cirurgião
• Status da continência pré-operatória
• RTU anterior
• Radioterapia

A continência urinária depende da:

• complacência e estabilidade vesical
• integridade do esfíncter uretral proximal (colo vesical, próstata, uretra prostática) e do esfíncter uretral distal

 
Causas da Incontinência pós-prostatectomia radical:

• Remoção do mecanismo esfincteriano uretral proximal
• Incompetência do mecanismo esfincteriano uretral distal

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-PROSTATECTOMIA RADICAL

• Incontinência urinária
• Disfunção sexual
• Estenose uretral

Incontinência urinária

Esta complicação é a que mais ocorre após a prostatectomia radical. Pode ocorrer de forma definitiva, em menos de 3% dos casos. A próstata um órgão que se localiza imediatamente abaixo da bexiga (figura 2), e durante o procedimento, pode ocorrer a remoção parcial dos esfíncteres de musculatura lisa (situada exatamente na área de incisão cirúrgica).

 

Disfunção sexual

Esta complicação atinge, geralmente, homens com idade acima de 65 anos. Portanto, a idade é um fator determinante desta complicação. Pode ocorrer das seguintes formas:

• disfunção sexual total com ausência de ereção até um ano após a intervenção (atinge cerca de 1/3 dos casos);
• intumescência do pênis, mas sem rigidez suficiente para permitir uma relação sexual com penetração (atinge outros 1/3 dos casos);
• ereção insuficiente para manter relações sexuais com penetração (os 1/3 restante dos casos).

Os médicos urologistas, na maioria das vezes, recomendam ao paciente prostatectomizado o retorno espontâneo às atividades sexuais após cirurgia, podendo, em alguns casos, fazer uso de medicação oral ou de injeções penianas intracavernosas, para, em seguida, retornar às ereções espontâneas. Outras opções de tratamento são os aparelhos a vácuo e as próteses penianas.

Estenose Uretral

É a retração da sutura entre a bexiga e a uretra, levando a uma redução da força do jato da micção, o que dificulta o esvaziamento da bexiga. Por apresentar tal característica, é de fundamental importância observar a qualidade do jato urinário, e em caso de alteração, relatar ao urologista. Ocorre em 5% dos casos. Seu tratamento requer uma nova intervenção, por via endoscópica, para desobstruir a passagem da urina pela uretra.